Moço, cuidado!
Ele é vento. Daquele dia em que nada deu certo. A brisa leve durante fim de tarde. Em todo lugar e nunca de lugar nenhum. De fazer tremer as pernas, esquentar o coração. Esses dias a tirou pra dançar. -Moço, cuidado Ela é flor! Aquela que brotou no cantinho do asfalto. Que ninguém olha e todo mundo vê. Tem gente que se espanta. Alguns ignoram. Falaram que há algum tempo vem perdendo os espinhos. Desde que o outono por aqui passou. Não leva ela não. E se tirar do chão, tenta não derrubar. Ela é frágil. Ela é linda. Perfumada Ouvi dizer que agora dança.