Uma nota sobre ausência.
Foi na estação de trem, nos parques, ao celular. Em cada ruazinha em que a gente passava, nos carros, e até com a sua mãe ao lado. Te amei em casa um daqueles lugares, com todo coração que eu podia dar. Não eram os beijos, não foram seus encontros, era o contrário. O desencontro e a dor do fim do dia. A demora de cada metrô que não era o seu, era a espera no fim da tarde. Desculpa eu te amar demais. Desculpa a pressão, desculpa o gosto por te ter ao lado. Não queria fazer mal, só nunca entendi esse lance de amor comedido.